Tornar-se
Au Pair oferece uma oportunidade única de crescer pessoalmente, aprender novas habilidades e construir conexões significativas com famílias de diferentes origens culturais. Cada experiência traz suas próprias vivências e, em alguns casos, isso pode envolver cuidar de uma criança com
necessidades especiais. Se você está vivendo, ou considerando, uma experiência assim, aqui está o que esperar e como aproveitar ao máximo essa jornada tão recompensadora.
O Que “Necessidades Especiais” Realmente Significa
A expressão
“necessidades especiais” pode soar um pouco intimidante no começo, especialmente se você nunca teve contato com crianças com deficiências ou diferenças de desenvolvimento. Mas ela simplesmente significa que a criança precisa de um pouco mais de
apoio, seja físico, emocional ou relacionado à forma como ela aprende e se comunica.
Isso pode incluir condições como autismo, TDAH, síndrome de Down, ou dificuldades de aprendizagem e deficiências físicas.
Cada criança é diferente, e cada situação é única. O mais importante é ter compaixão, mente aberta e disposição para aprender ao longo do caminho.
Por Que Algumas Famílias Precisam de uma Au Pair Como Você
Algumas famílias com crianças que têm necessidades especiais procuram uma
Au Pair porque querem alguém que possa ser uma presença constante e carinhosa no dia a dia. Isso pode significar ajudar a criança na rotina da manhã, brincar de jogos que desenvolvam habilidades motoras ou simplesmente oferecer uma presença calma e tranquilizadora em momentos desafiadores.
Ninguém espera que você seja terapeuta ou especialista. O que essas famílias realmente valorizam é alguém
gentil, paciente e confiável.
Como é na prática
Cuidar de uma criança com necessidades especiais pode ser diferente do que você imaginava, às vezes desafiador, mas muitas vezes profundamente gratificante.
Pode haver rotinas rígidas, desafios na comunicação ou momentos de sobrecarga sensorial. Você talvez precise aprender novas ferramentas ou técnicas de acalmar. Pode parecer difícil às vezes, mas você não está sozinha: os pais anfitriões são seus parceiros e vão orientar você.
E então vêm os
momentos especiais: a primeira vez que a criança pega sua mão, faz contato visual ou ri de uma piada que você nem tinha certeza de que ela ouviu. Esses são os momentos que ficam para sempre.
As qualidades que mais importam
Você não precisa de treinamento especial para fazer a diferença, mas algumas qualidades ajudam muito:
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Paciência, mesmo quando o progresso parece lento.
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Compaixão, especialmente nos dias difíceis.
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Curiosidade, para aprender o que funciona para aquela criança em particular.
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Flexibilidade, porque cada dia pode ser diferente.
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Bom humor, porque às vezes o riso é realmente a melhor ferramenta.
Converse. Pergunte. Ouça.
Antes e durante sua experiência, a comunicação aberta com sua Família Anfitriã é fundamental. Não hesite em
fazer perguntas importantes, como:
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“Qual é a melhor maneira de eu apoiar seu filho?”
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“O que geralmente ajuda quando ele(a) está sobrecarregado(a)?”
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“Existe uma rotina diária que funciona bem para ele(a)?”
Ser honesta, curiosa e aberta constrói confiança e ajuda você a se sentir mais segura no seu papel. Lembre-se: ninguém espera que você saiba tudo desde o início. O que mais importa é sua disposição para aprender e apoiar.
O que você vai aprender (e que ninguém te conta)
Aqui vai algo que quase ninguém diz: crianças com necessidades especiais podem acabar
ensinando mais a você do que você jamais imaginaria ensinar a elas.
Você vai aprender a desacelerar, a celebrar pequenas vitórias e a escutar mais do que apenas com os ouvidos. Vai crescer em empatia, paciência e autoconhecimento, e talvez até descobrir forças que nem sabia que tinha.