Oi, pessoal! Eu sou a Janna, e depois de terminar a escola em 2017, decidi ser
Au Pair na Suécia. Morar com uma
família sueca e vivenciar o estilo de vida sueco, relaxado e acolhedor, realmente influenciou meu jeito de viver e pensar. Toda essa experiência foi incrível, e eu acumulei tantas
memórias novas durante meu tempo por lá! Eu nunca tinha estado na Suécia antes e não falava o idioma, então o começo foi meio turbulento, mas deixa eu começar do início e contar tudo sobre a minha experiência como Au Pair na Suécia.
Minha jornada para me tornar Au Pair na Suécia
Eu já escrevi outro artigo sobre
minha aventura como Au Pair na Austrália, onde também conto um pouco mais sobre quem eu sou, então dá uma olhadinha lá. E sim, eu fui Au Pair no exterior duas vezes.
Quando eu estava no último ano da escola, comecei a pensar no que fazer depois da formatura, e depois de ver alguns vídeos na internet sobre ser Au Pair, eu soube na hora — era exatamente isso que eu queria fazer. Sempre gostei de cuidar de crianças e achei a ideia de morar fora super empolgante, então ser Au Pair parecia a escolha perfeita pra mim. Os vídeos que eu vi eram todos de
Au Pairs nos EUA, então esse era meu plano inicial. Eu também pensava na Austrália como segunda opção, mas a distância me deixava preocupada, já que eu sou bem sensível à
saudade de casa, então continuei procurando alternativas. Estava pesquisando
agências online e, quando encontrei uma que gostei, dei uma olhada nos países disponíveis e vi a Suécia na lista. Eu nunca tinha estado lá, mas por causa de filmes e séries ambientados no país, sentia que podia gostar. A escolha estava feita — eu ia para a
Suécia! Mandei minha aplicação para a agência e, quando tudo estava pronto, comecei a procurar uma
Família Anfitriã. Depois de várias
entrevistas com famílias diferentes, fui combinada com a minha Família Anfitriã e, alguns meses depois, me mudei para Malmö.
Minha Família Anfitriã e minha rotina
A família era composta por dois pais e duas crianças: um menino de 3 anos e uma menina de 8. Minha host mom e a menina me buscaram na estação de trem, e passamos o primeiro fim de semana na casa de veraneio deles. As crianças ainda estavam de férias, já que era verão, então a primeira semana foi um pouco diferente da rotina que seguimos depois que as aulas e a creche começaram novamente.
Um
dia típico geralmente começava bem cedo, já que meus host parents muitas vezes viajavam a trabalho e saíam cedo de casa. Assim, eu ficava responsável pelas crianças a partir do momento em que acordavam — o menor às vezes acordava entre 5h30 e 6h da manhã! Eu preparava o café da manhã das crianças, ajudava o menino a se vestir e se arrumar, e então íamos juntos até a creche dele, enquanto a menina ia de bicicleta para a escola. Depois de deixá-lo na creche e voltar pra casa, eu organizava a cozinha, lavava/estendia roupas, passava o aspirador de vez em quando, e quando terminava as
tarefas da casa, eu ficava livre até a hora de buscar o pequeno à tarde.

Durante meu tempo livre, eu ia para o curso de idioma ou encontrava
amigas para tomar um
fika (pausa sueca para o café) ou curtir a praia no verão. À tarde, eu preparava um lanchinho para meus host kids e depois brincava com o pequeno, ou ele ia brincar na casa do vizinho. A menina normalmente estava com amigas ou ia para casa de alguma delas. Na maioria das noites eu preparava o jantar, e aí meus host parents voltavam das viagens e assumiam a rotina noturna — ou eu continuava com ela. Quando eles passavam a noite fora, a tia das crianças dormia lá em casa para ajudar. Uma boa
comunicação era definitivamente essencial, mas tudo sempre correu bem.
Eu não trabalhava nos finais de semana, então aproveitava para encontrar amigos e explorar o país. Às vezes fazíamos
viagens para outras cidades ou ficávamos em Malmö mesmo. Uma vez, fomos até num safári de alces — uma experiência super legal!
Não foi fácil no começo; eu era muito tímida naquela época e não falava o idioma. As crianças não falavam alemão nem inglês, então a comunicação era bem difícil. Era particularmente complicado com o pequeno, pois eu queria muito poder falar mais com ele, principalmente quando brincávamos ou andávamos de bicicleta, mas no início meu sueco não dava conta disso. Fiquei muito feliz por ter feito dois
cursos de idioma, pois eles me ajudaram demais, e depois de seis semanas meus host parents passaram a falar comigo apenas em sueco — foi difícil no começo, mas foi o que realmente me ajudou a aprender. Também me ajudou a
vencer o medo de falar, que é comum quando estamos aprendendo uma língua nova. Eu até juntei algumas dicas e truques que podem te ajudar a aprender sueco.
Minhas lembranças favoritas
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Festividades como o Dia de Santa Lúcia e o Midsommar.
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A mentalidade sueca em geral. Eles realmente tentam celebrar as pequenas coisas para sempre ter algo para esperar. Às quartas-feiras, por exemplo, minha Família Anfitriã sempre dizia que era a "pequena sexta-feira", e a sexta-feira em si era sagrada, pois marcava o fim da semana de trabalho e escola. Nessas noites, comíamos tacos ou pedíamos comida. E minha Família Anfitriã sempre criava um clima aconchegante — com velas acesas, por exemplo.
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O idioma. Me apaixonei pela língua e pelo país. Até hoje escuto músicas suecas e vejo filmes e séries em sueco, e toda vez que volto pra lá, fico animada só de ouvir as pessoas falando nesse idioma lindo.
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Viagens para Estocolmo, Gotemburgo e a ilha de Ven, além do safári de alces — com certeza algumas das minhas lembranças favoritas.
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Passei alguns dias em Helsinque no meu aniversário e também fui de ônibus para Oslo por um final de semana (7h30 de viagem saindo de Malmö...).
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Passei praticamente todos os dias com uma amiga muito querida que fiz lá. Morávamos perto e sempre nos víamos durante a semana e também nos fins de semana. Virou uma amizade tão especial e verdadeira que mantemos até hoje, e sou imensamente grata por isso.
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O fika. Os cafés na Suécia são tão fofos e aconchegantes, e têm tantas delícias como kanelbullar (rolinhos de canela) e chokladbollar (bolinhas de chocolate). Essa "pausa para o café" é uma das melhores invenções deles, e sinto muita falta disso aqui na Alemanha — do jeitinho sueco.
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A boa relação que mantenho com minha Família Anfitriã. Sim, foi difícil no começo e pensei em voltar pra casa, mas fico tão feliz por ter ficado os 11 meses inteiros! Ainda mantenho um bom contato com eles e acabei de voltar de uma visita. É louco ver como as crianças cresceram com o passar dos anos.
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